terça-feira, 31 de maio de 2011

A bela exposição "Rio São Francisco"

Vale a pena conferir a exposição "Rio São Francisco navegado por Ronaldo Fraga" que é composta por instalações costuradas entre a moda e a cultura ribeirinha, trazendo ao Pavilhão das Culturas Brasileiras a essência da influencia do rio sobre toda sua margem e o entorno.
Ao longo da exposição, temos contato com peixes feitos de garrafa pet que flutuam sobre nossas cabeças, documentações do rio e da experiencia do estilista ao fazer sua pesquisa, experimentações ao pescar um "peixe"nativo, além de poder experimentar as cores, cheiros, músicas - abraçando ao vestido de suas coleções, por exemplo - e a vida das pessoas que fazem do velho Chico, seu sustento.
Ao percorrer os corredores, todos nossos sentidos são voltados a imaginarmos estar em contato com o verdadeiro rio, e as histórias dos moradores, os contos populares, a luzes que iluminam a capela, enfim, tudo, nos evoca a entender toda a complexidade e formosidade do que o rio representa dentro deste amplo país, que é o Brasil.
A todo momento, lembrei muito de minha infância, de minha família, das viagens à casa de meus avós, pois mesmo que não tivéssemos o rio São Francisco a margem da cidade deles, a presença de uma cultura tradicional, que tinha outros valores, maiores dos atuais, era presente.
Eu conhecia também alguns trabalhos de Ronaldo Fraga, e ao ver a exposição, só pude constatar que suas impressões, ideias criativas e de referências estavam vivas e me trouxe nostalgia de uma tempo já passado.
A exposição vai até o dia 26 de junho, então neste friozinho, é uma boa pedida! Ela acontece no Pavilhão das Culturas Brasileiras, próximo ao Museu Afro, que está localizado no Parque do Ibirapuera. O melhor acesso é a entrada pelo portão 10. A visitação pode ser feita de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita.

domingo, 29 de maio de 2011

Felicidade Plena? Eternal Happiness?

A procura da felicidade nos permeia a todo o momento de nossa vida e torna-se uma necessidade única e absoluta, que nos impõe uma busca que infelizmente não é alcançável, afinal, não é sempre que estamos completamente satisfeitos, seja com o que for.
No trabalho, por mais que gostemos muito do que fazemos, às vezes não sentimos o retorno financeiro devido, mesmo que já ganhemos 2000 dólares por mês, ou então não sentimos que temos o reconhecimento, pois simplesmente não dá para nos sentirmos felizes com o que fazemos a cada segundo.
Por mais que nos dediquemos ao máximo na matéria que mais amamos, não nos traz o interesse integral, mesmo que o conteúdo seja o mais curioso e novo do momento.
Tampouco respeita nossa vocação a todo o momento, pois em alguns casos, seriamos os melhores cozinheiros e donos de casa do mundo para nossos parceiros.
Mas principalmente, não traz não traz felicidade eterna e constante, visto que sempre queremos mais e mais da vida.
Na verdade, a felicidade é a certeza de que, mesmo com todos as dificuldades do dia a dia, ainda podemos ter clareza de que há um mundo multicolor, com uma vastidão de coisas que não sabemos e que não temos experimentado e com isso, equilibrar nossas tristezas, angústias, medos e raivas, a fim de sermos seres humanos, constituídos de carne e osso e sentimentos, não apenas robôs, pré-programados para somente esse ou aquele, 100% e sem falhas. 
Felicidade completa não existe, mas pelo menos ainda nos traz muitas alegrias ao longo da vida.