sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Deixe-me entrar... Prometo que não te mordo

Ontem fui ao cinema (algo que há muito não fazia), para assistir ao longa "Deixe-me entrar" (Let me in, 2010), um remake do filme Sueco Deixe ELA entrar.
O filme tem uma história bem simples: Um menino de 12 anos chamado Owen sofre problemas em casa por causa do divórcio dos pais, mora com uma mãe fanática por questões religiosas e tamém sofre agressões na escola por seus colegas de sala, por ser o menor da turma para sua idade.  Um dia uma linda garotinha de 12 anos muito estranha se muda para o apartamerto ao seu lado e a vida do menino começa a mudar quando ele, aos poucos, descobre que sua vizinha - que vai se tornando sua amiga - é uma vampira.
Parece até algo como a série Crepúsculo, mas a história em si traz outros valores bem diferentes daqueles que a saga que conquistou milhões de fãs tem.
É impressionante observar que ainda há várias formas de se contar sobre vampiros, seus mitos e o fascínio que as pessoas tem por eles, afinal, ser imortal é algo que muitos desejam ou ter alguém como vampiro com amigo ou enamorado é uma "dávida" enorme.
O que me chamou bastante a atenção no filme foi a forma como a história foi contada e os recursos utilizados, como a direção de arte que me pareceu muito bem trabalhada, ou como as câmeras eram posicionadas, passando todo o drama ou intensidade das cenas, ainda assim sendo subjetivas e inclinando-se a não mostrar exatamente o fato, mas sim uma camera dentro de um carro que nos mostra um capotamento sem ao menos fazer uma externa com vários efeitos; até mesmo quando no clímax do filme você não vê a ação, e sim apenas o menino.
Outro ponto positivo do filme é que os atores mirins são os que se destacam, pois são os protagonistas e passam  emoção a todo o publico com um bom empenho. A atriz é a minha conhecida do filme "(500) dias com ela" (500 Days of summer), Chloe Moretz, que interpreta o papel da vamíra Abby.
Infelizmente as críticas do filme não foram positivas justamente pelo fato do filme já ser um remake exatamente igual a versão sueca de 2008, tendo sido filmada com as mesmas tomadas, sem muitas diferenças, e somente facilitando a compreensão americana, que ainda necessita ver filmes em sua lingua a ter que ler legendas. Como ainda não vi esta versão, não tenho do que reclamar, e sai do do cinema mais reflexivo, com a certeza de que este filme vai para minha prateleira quando sair em DVD!

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